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Publicado em: 01 Julho 2025

MATS DAY 2025

Dia 4 de julho, das 17h30 às 19h30, na Sonoscopia.

MATS DAY 2025
Mestrado em Artes e Tecnologias do Som

O MATS Day 2025 realiza-se no próximo dia 4 de Julho, entre as 17h30 e as 19h30, na Sonoscopia (Porto), e traz consigo três instalações sonoras que convidam o público a mergulhar em experiências de escuta, interação e descoberta:

Larvae
Rodrigo Neto, Susana Brochado, Daniela Cardoso e Marcelo Martins

Inspirada pelo imaginário do casulo como espaço de origem e transformação, Larvae converte dados científicos sobre insectos em matéria sensível. O som dos insetos é substituído por uma linguagem sonora própria, criada a partir de padrões de comportamento, distribuição geográfica ou padrões de metamorfose. O visitante é convidado a explorar um conjunto escultórico de casinhas multicoloridas - algumas audioreativas, casulos - num percurso que mistura ecologia, arte generativa e interação humana. O projeto propõe uma escuta do invisível, onde o dado se torna poético e o toque ativa a memória.

Meteorito
David Amaral, Diogo Ferreira e Diogo Nóbrega

No dia 27 de maio de 2025, Baltasar Pinheiro publicou um anúncio no website OLX com o seguinte título: "Meteorito encontrado no Fojo das Valérias". A ilustrar o anúncio, a fotografia de um corpo rochoso pousado no interior da mala de um carro. Na descrição do artigo, Baltasar Pinheiro afirmava tratar-se de um "meteorito mágico". E concluía: "Para mais informações sobre como ativar os poderes, por favor entre em contacto."

Após uma longa troca de mensagens e telefonemas com o anunciante, percebemos que o ritual de ativação dos poderes implicava uma sequência especial de fenómenos sonoros. No final, Baltasar Pinheiro concordou em vender-nos o meteorito, na condição de realizarmos o dito ritual.

Joie de "Vibre"
Marco Soares, Luís Araújo, Luís Pereira e Pedro Mota

Uma sala adormecida, onde o tempo parece ter-se acumulado em silêncio — madeira, latão, tecido, vidro. Em Joie de "Vibre" cada objeto torna-se corpo sonoro, pele vibrátil, pronto a responder ao gesto, ao toque, à presença. Não se trata de animar a matéria, mas de escutar o que nela já vibra. Os sons emergem como respirações discretas, memórias fragmentadas, pulsos que atravessam os móveis, os instrumentos, o quotidiano. Esta instalação convida à escuta como forma de relação: entre corpo e objeto, entre gesto e resposta, entre humano e não-humano. Aqui, o viver é reencontrado no pequeno milagre da atenção, da ressonância, da escuta partilhada com aquilo que, por instantes, parece ganhar alma. Um espaço onde a casa sussurra, e o mundo, por um momento, volta a escutar.

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